06 novembro 2012

Serviço Militar Obrigatório.


Tive de engolir meus princípios a seco, suicidar meu orgulho pessoal pela ridícula exigências de instituições que insisto em fazer parte por interesses específicos, como estudar.

Fiz meu alistamento esse ano.

 Burocracia em cima de burocracia, e ainda repressão por caçoar da vergonha de Olavo Bilac, patrono no Serviço Militar (o qual tinha vergonha do estrabismo e só foi registrado em retratos de perfil).
Ainda me deparei com outra exigência, que me causou anda mais repulsa: O juramento à bandeira!

Exigem que eu dê minha palavra, sem perguntar se realmente sinto ou penso sobre o que a promessa consiste. Não compareci. Fiquei sujeito a sabe lá o que, talvez até a perda do direito de ir e vir (que muitos podem chamar de liberdade), isto é, ir preso.

Não fui preso, mas paguei R$5,00 e pouco. R$5,00, é quanto vale a palavra de um homem para o sistema.
Ofendido, bufando de ódio, cinco "mangos" mais pobre mas mantenho a minha palavra.

 Não amo o território, não daria minha vida para defender território.

Para manter, um pouco, o bom humor.


E a revolta musical.

Um PUTA tapa na cara da mídia direitista ignorante.


Um manifesto muito bem humorado, do ativista Thiago Tomazine. Ótima contribuição informativa referente à um assunto tão polêmico.


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