Não tive muita inspiração nos últimos meses, e também me foquei muito nos meus estudos e na música.
Porém, parei pra escrever um pouco hoje, e sobre algo que também me toma muito tempo. O trabalho.
Desavisados podem ler a primeira parte do parágrafo e interpretar repudia, da minha parte, em relação ao trabalho.
Pois bem, a palavra "trabalho" vem de tripalium, em latim, um termo referente a uma ferramenta agrícola e posteriormente um instrumento de tortura. Muitas vezes a origem da palavra é relacionada somente a tortura.
Com certeza por, em parte da história, o trabalho ser considerado uma atividade somente praticada por escravos.

Contudo, não tenho aversão ao trabalho, e sim às condições que os trabalhadores do passado e do presente são submetidos.
O trabalho no passado era realmente escruciante. Mas houveram conquistas o mundo mudou, e assim, o trabalho passou de tortura à dignificação do homem por atividades realizadas.
Então, os senhores empregadores passaram a se aproveitar dessa ideia moralista para explorar seus empregados a fim de produzir mais e assim, encher o cu de dinheiro.
Foi então que o trabalho tornou a ser um fardo. Parvos incentivados a trabalhar para que se tornem pessoas direitas, explorados.
O trabalhador até abre os olhos, e tenta lutar contra toda a opressão, mas bombardeado por tarefas alienantes, pela mídia sensacionalista e pela insanidade do consumismo, acaba se rendendo aos "contras de um bom emprego e os prós da letargia".
Por fim, o que poucos percebem é que os empregados que ganham pouco, tão pouco que não pode comprar nem o que eles mesmos produzem, se fodem trabalhando, sem a possibilidade de raciocinar é que pagam o patrão, que fatura e recebe uma grande quantia de papel com um valor convencionalizado, e paga uma miséria aos seus operários sem esforço algum.
Não se recebe realmente o que é merecido. Os reais donos são os que produzem, os que trabalham.
Trabalhadores, uni-vos para a conquista!